Foi a 12 de janeiro de 2010 que um terramoto de
magnitude 7,3 na escala de Richter devastou o Haiti e, sobretudo, a sua
capital, Port-au-Prince.
O abalo foi o terceiro mais mortífero da história e as
estimativas das vítimas variam entre os 46 mil e os 316 mil, para além
de ter provocado entre 1,5 a 1,8 milhões de desalojados.
Já de si o país mais pobre do hemisfério norte, o
terramoto arrasou com a maiora das infrastruturas da débil nação e
originou uma situação de emergência humanitária que obrigou a uma enorme
operação de ajuda internacional.
Passados dois anos da tragédia, o Haiti continua a
viver sob a sombra dos escombros, muitos ainda a marcar a paisagem das
ruas. A pobreza e as precárias condições de habitação marcam a vida
diária da maioria da população com perspetivas negras de subsistência.
Após o cenário dantesco da destruição maciça, o caminho da recuperação ainda está num estado demasiado embrionário.
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