quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O que é uma VAGA DE FRIO?



     Estar um dia muito frio, não significa só por si que é uma vaga de frio.


     A vaga de frio é produzida por uma massa de ar frio e geralmente seco, que se desenvolve numa área continental. Durante estes fenómenos, a temperatura desce significativamente e por vezes repentinamente. Estas situações podem ser acompanhadas por vento moderados ou fortes, que ampliam os efeitos do frio.


A definição meteorológica defende a duração de pelo menos 6 dias consecutivos em que a temperatura mínima diária do ar é inferior em 5ºC à temperatura mínima normal nessa época do ano. 
(Clube de Protecção Civil - 2006) 

FRIO

Os dias de frio já estão ai. Por essa razão devemos tomar algumas medidas.


Recomendações:
       Verifique os equipamentos de aquecimento da sua casa;
       Caso tenha lareira limpe a chaminé;
       Calafete janelas e portas para evitar a entrada de ar frio e a saída do calor acumulado;
       Mantenha a temperatura da sua casa amena entre os 19 ºC e os 22ºC;
       Poupe energia: desligue os aparelhos eléctricos que não sejam necessários, e quando não estiver em casa. Utilize-os de forma prudente devido ao risco de sobrecarga do quadro. Tenha a mão uma lanterna e pilhas, para o caso de faltar a luz;
       Muita atenção às lareiras e aquecedores a gás. Mantenha a casa arejada, abrindo um pouco a janela/porta para evitar acumulação de gases. Em lugares fechados a combustão pode originar a produção de monóxido de carbono, um gás letal.

       Evite uma exposição excessiva ao frio. Saia de casa apenas se tal for estritamente necessário. Procure manter-se em casa ou em locais quentes;
       Mantenha as roupas secas. Mude meias molhadas ou outras peças que possam contribuir para a perda de calor.
       Não fique descalço no chão frio, escolha calçado adequado;
       Cubra as extremidades do corpo (mãos, pés, cabeça);
       Proteja o rosto. Evite a entrada de ar extremamente frio nos pulmões;
       Não use roupas apertadas, dificultam a circulação sanguínea;
       Se vai ter necessidade de passar muito tempo no exterior da casa, use várias peças de roupa, em vez de uma única peça de tecido grosso, prefira roupa de algodão. Use um chapéu ou gorro para proteger a cabeça;
      O ar frio não é bom para a circulação sanguínea. Evite as actividades físicas intensas que obrigam o coração a um maior esforço e podem até conduzir a um ataque cardíaco;
       Opte por tomar banho com água morna. A água muito quente remove a camada protectora natural da pele;
       Mantenha a pele hidratada: hidrate todo o corpo não esquecendo mãos, pés, cara e lábios.
       Alimente-se de forma saudável. Os legumes e frutas são ricos em vitaminas e sais minerais que protegem contra infecções e beba água;
       Se a sua saúde o permitir, inclua na sua alimentação alimentos calóricos como chocolates, azeite, frutos secos;
       Não beba bebidas alcoólicas com a intenção de aquecer o corpo, elas causam um falso aquecimento e provocam vasodilatação com perda de calor e arrefecimento do corpo.

Se viajar de automóvel:
       Evite deslocações desnecessárias. Suspenda excursões ou passeios à Montanha ou em zonas propensas a quedas de neve descidas significativas de temperatura;
       Antes de iniciar viagem, faça uma revisão ao nível de gasolina, luzes e travões. Coloque um líquido anticongelante no radiador. Leve correntes para a neve, se for caso disso;
       Ligue o aquecimento do carro com regularidade. Baixe um pouco os vidros para arejar;
       Informe-se junto das autoridades dos riscos que vai enfrentar no seu trajecto. Procure conhecer locais de refúgio (povoações, hotéis, estalagens);
       Se a previsão meteorológica incluir queda de neve evite viajar sozinho, leve manta, comida e bebidas quentes;
         Se ficar bloqueado ligue para 112 e prenda uma manta colorida na janela ou na antena do carro para chamar a atenção. Cubra o corpo com uma manta e mantenha-se desperto.

No caso de prever-se temperaturas baixas, faça as suas compras  alimentares e outras que cheguem para um período de 2 a 3 dias para evitar ter de andar na rua.
Se suspeitar que você ou alguém que o rodeia está com hipotermia ligue imediatamente para o 112;
 Mantenha-se atento aos avisos das Autoridades de Saúde, do Instituto de Meteorologia e da Autoridade Nacional de Protecção Civil. Em caso de emergência ligue o 112.
   

Contactos úteis:
Linha Saúde Pública  – 808 211 311.
Linha Saúde 24 - 808 24 24 24 
Direcção-Geral da Saúde - http://www.dgs.pt  
Autoridade Nacional de Protecção Civil – http://www.prociv.pt/ 
Instituto de Meteorologia – http://www.meteo.pt/


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Tornados



Tornados o que são?       
O tornado é uma coluna de ar móvel e rotativo, muito violenta, cuja base pode ou não apresentar-se em contacto com o solo. A forma afunilada, característica do tornado, só é visível quando este arrasta poeira, gotas de água ou outras matérias diversos.

De uma maneira geral, os danos causados pelos tornados consistem na danificação ou desmoronamento de edifícios e muros e na projecção de objectos, nomeadamente viaturas e coberturas, constituindo uma ameaça significativa para as vidas humanas.
A classificação globalmente utilizada na identificação de graus de causa efeito dos tornados é a escala de Fujita.

Embora a escala de Fujita considere 13 graus de intensidade, todos os tornados registados até à actualidade estão incluídos nos seis primeiros:

Escala
Velocidade do Vento
Danos
F0 – Danos Leves
64 km/h a 116 km/h
Galhos de árvores quebrados e danos em chaminés.
F1 – Danos Moderados
117 km/h a 180 km/h
Casas e/ou móveis arrancados da base ou virados
F2 – Danos Consideráveis
181 km/h a 252 km/h
Casas e/ou moveis demolidos e árvores arrancadas.
F3 – Danos Severos
253 km/h a 330 km/h
Telhados e paredes derrubados e carros arremessados
F4 – Danos Devastadores
331 km/h a 419 km/h
Demolição de paredes fortes
F5 – Danos Inacreditáveis
420 km/h ou mais
Casas arrancadas e arrastadas a considerável distância, carros arremessados a mais de 100metros.
                                                                                                                      Infopédia


A primeira medida de protecção contra qualquer fenómeno adverso é, manter a calma não cedendo ao pânico.

Medidas de Autoprotecção
O que se pode fazer antes do aparecimento de um tornado. Estás medidas servem para outras adversidades. 
  • Elabore um plano de emergência, para si e para a sua família, considerando várias situações (em casa, na rua, no trabalho, na escola), prevendo os vários locais de abrigo possíveis. Conheça a zona que habita e adquira um mapa da região, de modo a poder acompanhar a evolução de um tornado pelos boletins meteorológicos; 
  •  Esteja atento à rádio e televisão, de modo a estar actualizado;
  • Se planear um passeio para fora da sua região, informe-se sobre as previsões meteorológicas e tome as medidas necessárias; 
  •  Realize exercícios sempre que possível;
Durante a aproximação de um tornado:
  • Se estiver em casa, desligue a electricidade, água e gás, e desloque-se para um abrigo previsto, como uma cave, caso não tenha hipótese de se deslocar para um abrigo abaixo do solo, dirija-se para a divisão interior da casa, no piso mais inferior e coloque-se debaixo de uma peça de mobiliário resistente ou de um colchão; 
  •  Abra as janelas que se encontram do lado oposto à trajectória do tornado, para equilibrar as pressões, e mantenha-se afastado de todas as janelas;
  • Casas móveis, ou pré-fabricadas, oferecem pouca protecção, abandone-as; 
  • Se estiver na rua deite-se em qualquer vala ou depressão que encontre fora da estrada, afastado de árvores, postes ou muros, e proteja a cabeça.
  • Não tente fugir de um tornado de automóvel, saia imediatamente do veículo.
 Por vezes os tornados desenvolvem-se tão rapidamente que os sinais prévios de alerta não são possíveis. Esteja sempre atento a qualquer indício de formação, ou aproximação, de um tornado.

Depois da passagem do tornado:
  • Siga todas as recomendações das autoridades competentes. Não propague rumores ou informações exageradas sobre a situação. 
  •  Se há feridos, reporte-os imediatamente aos serviços de emergência; 
  •   Certifique-se de que os seus alimentos estão em condições e não coma nada cru ou de origem duvidosa; 
  •  Limpe cuidadosamente qualquer derrame de substâncias médicas, tóxicas ou inflamáveis; 
  •   Inspeccione a sua casa para verificar que não há perigo de colapso; 
  •  Permaneça em sua casa, caso esta não tenha sofrido danos; 
  • Mantenha desligados o gás, água e electricidade até estar seguro de que não há fugas nem perigo de curto-circuito; 
  • Use o telefone unicamente para reportar emergências;
  • Se tiver que sair evite tocar ou pisar postes ou cabos eléctricos; 
  • Colabore com os seus vizinhos na reparação dos danos;
  • Em caso de necessidade, solicite a assistência das brigadas de salvamento ou das autoridades mais próximas.


Segurança nas escolas:
Todas as escolas devem ter um plano de emergência, e realizar exercícios com frequência.
  •  Os responsáveis pela activação do plano de emergência devem acompanhar a informação relativa ao estado do tempo; 
  • Se o sistema de alarme da escola for eléctrico, deve ter sempre à mão um megafone ou corneta de ar comprimido para activar o alarme em caso de falha de electricidade;
  • Tomar as precauções adequadas para alunos com deficiências físicas;
  • Assegurar a responsabilidade de desligar o gás e electricidade em caso de emergência; 
  •   Manter as crianças na escola em caso de aproximação de um tornado; 
  • Almoços, ou reuniões, em salas grandes devem ser adiados em caso de aproximação de um tornado;
  • Deslocar os estudantes rapidamente para o abrigo previsto (caves), ou para as salas interiores no piso mais inferior (preferencialmente sem janelas) .

Hospitais, Casas de Repouso e outras instituições devem desenvolver Planos de Emergência semelhantes.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Cheias e Inundações

As cheias e as inundações podem ocorrer durante períodos de chuvas intensas, quando os rios alagam as margens, as ondas do mar invadem a terra, a neve derrete rapidamente, os diques ou barragens não têm capacidade para reter a água.
A inundação pode ir de alguns centímetros até a uma altura suficiente para cobrir o telhado de algumas casas. As águas podem arrastar árvores, pedras, automóveis e animais ou danificar casas e pontes.
Caso haja a possibilidade da tua casa ser afectada.

Antes da inundação deves:

  • Prepara o kit de emergência, é indispensável.
  • Ajuda os teus pais a terem as varandas, quintais e jardins limpos e arrumados; as folhas e a terra podem entupir as passagens de águas da chuva.
  • Diz aos teus pais que desliguem a água, gás e electricidade.
  • Coloca os teus documentos pessoais dentro de um saco de plástico, (ex.: boletim de vacinas, cartão do cidadão).
  • Arruma os objectos que mais gostas num local alto para que não se molhe. Pede ajuda ais teus pais.
  • Solta os teus animais domésticos, não os deixes presos.

Enquanto a inundação dura…
  • Fica junto dos adultos porque podes precisar de ajuda.
  • Resiste à curiosidade de ires ver o que se passa pelas ruas. Não corras riscos desnecessários.
  • Avisa os teus pais para que desliguem a água, gás e electricidade.
  • Afasta-te das zonas inundadas para não seres arrastado pela corrente.
  • Avisa os adultos que é melhor não conduzirem numa zona de inundação. Também os carros podem ser arrastados.
  • Não brinques nem nades em águas da inundação pode ser muito perigoso! Sob a água podem esconder-se buracos ou outros perigos, e o seu nível subir tão depressa que nem dês por isso;
  • Se tiveres mesmo que te deslocar através da água utiliza algo para te ajudar, como um pau, bengala ou chapéu-de-chuva. Não andes descalço, podes magoar-te;
  • Não fiques perto de cabos de electricidade que estejam caídos. Podes ficar electrocutado;
  • Bebe apenas água engarrafada;
  • Procura abrigo num sítio alto. Para pedires socorro usa um pano, a lanterna a pilhas, ou aquilo que tiveres à mão.

Evacuação
Podes ter que sair de casa e ir com a tua família para um lugar mais seguro. Fica tranquilo. Se tal acontecer é para vossa segurança.
Faz o que a tua família ou os agentes de protecção civil te pedirem. Agasalha-te e leva a o kit de emergência. Regressa a casa só quando te disserem que não há perigo.
  • Fica atento às recomendações transmitidas pela rádio e televisão.
  • Não ocupes o telefone, excepto em caso de emergência.

Depois 
  • Segue as indicações da Protecção Civil e as difundidas pela rádio;
  • Não toques em cabos eléctricos caídos, não te esqueças que a água é condutora de electricidade e podes apanhar um choque;
  • Não comas, nem bebas nada que tenha estado em contacto com a água da cheia, podes ficar doente. Não sabes se a água estava contaminada com substâncias perigosas;
  • Bebe água engarrafada ou fervida;
  • Ajuda os teus pais. 

Precipitação, Vento e Agitação Marítima


Previsão para 6ª feira, 16 de Novembro de 2012

Céu em geral muito nublado.
Aguaceiros, por vezes fortes na região Sul.
Condições favoráveis à ocorrência de trovoada.
Vento fraco a moderado (10 a 30 km/h) de sueste, tornando-se moderado a forte (30 a 45 km/h) no litoral a sul do cabo Carvoeiro, com rajadas da ordem dos 70 km/h e rodando gradualmente para sudoeste.
Nas terras altas, vento forte a muito forte (50 a 65 km/h) de sul, com rajadas da ordem dos 100 km/h.
Pequena descida da temperatura máxima.


Algumas Medidas de Prevenção a Adoptar
·         Garanta a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculo ao livre escoamento das águas;
·         Garanta uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
·         Adopta uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
·         Não atravesse zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
·         Tenha especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
·         Não pratiques actividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;
·         Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança.  


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Água - Poupe hoje para a ter amanhã



               A água é um bem essencial à vida, e sem ela a vida na Terra nunca seria possível.
            Apesar de 70% do nosso planeta ser composto por água, a quantidade disponível para consumo e utilização é inferior a 1%. Contudo, durante muito tempo, o Homem actuou como se a água fosse um recurso ilimitado. De tal forma que os processos e actividades humanas que dela dependem aumentam os consumos de água em todo o mundo, tanto para fins domésticos, agrícolas e industriais. Além disso, a sua distribuição pelo planeta é desigual, o que faz com que a água deva ser encarada como um recurso escasso.

Poupe hoje para a ter amanhã




Conselhos para Poupar Água.
  • Antes de lavar os pratos, tachos, panelas ou frigideiras, limpe-os. Se necessário, deixe de “molho” os tachos e panelas.
  • Lave-a a loiça sem utilizar água corrente. Ensaboe-a e depois passe-a por água limpa.
  • Se utilizar máquina de lavar loiça ou roupa, ponha-a a trabalhar com a carga completa. Lembre-se que quando as liga elas consomem 30 a 60 litros de água.  
  • Opte por lavar o carro, utilizando um balde de água. 
  • A rega das plantas deve ser feita de manhã cedo ou ao final da tarde, assim poupa água que se perde com o calor do sol.
  • Se possível escolha plantas adequadas a região em que vive, estão mais adaptadas ao clima.  
  • Prefira os duches aos banhos de imersão. Enquanto se ensaboa no duche, não deixe correr a água do chuveiro.  
  • Em média por 5 minutos de água a correr são gastos 25litros de água, num banho de imersão são gastas pelo menos três vezes mais.  
  • Enquanto escova os dentes ou se barbeia feche a torneira. Assim poupará.  
  • Ao lavar as mãos, se deixar a torneira aberta poderá gastar 2 a 18 litros. 
  • Em cada descarga do autoclismo gasta 10 a 15 litros de água. Deve utilizá-lo só quando for necessário. Opte por autoclismo de baixa capacidade ou de dupla dose e diminua o volume de descarga do autoclismo colocando uma garrafa cheia de água ou areia no depósito do autoclismo.  
  • Não transforme a sanita em balde do lixo. Restos de comida, cabelos, papéis, cigarros (bem apagados) vão para o lixo.  
  • Não deixe torneiras a pingar, feche-as bem. Se estiverem avariadas mande consertá-la rapidamente.  
  • Caso se depare com fugas de águas (canos, piscinas, autoclismos, etc.) conserte-os o mais rapidamente possível. Sai mais caro o gasto de água do que o conserto.  
  • Se verificar fugas numa boca de rega, incêndio ou noutro ponto da conduta contacte rapidamente a Câmara.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Sessões de Sensibilização - A Protecção Civil em Casa



I Encontro de Busca e Salvamento - ECRA




         No passado fim-de-semana (5 a 7 de Outubro) o Serviço Municipal de Protecção Civil de Loulé apoiou a realização em Salir do I Encontro de Busca e Salvamento, organizado pela Equipa Canina de Resgate do Algarve – ECRA.
            Decorreram trabalhos de busca e salvamento em grandes áreas e numa aldeia abandonada, onde os vários binómios puderam treinar e aprofundar conhecimentos pela partilha entre as várias equipas nacionais e estrangeiras que desenvolvem esta actividade.  

            A ECRA é constituída por elementos que fomentam a prática do voluntariado.



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ideias para prevenir acidentes com produtos químicos



Ideias de fácil execução ajudam a prevenir acidentes com as crianças. Vale a pena tentar:
  • Guarde os produtos de limpeza, de higiene e medicamentos em armários fechados. Se for à chave, melhor ainda. Prateleiras altas também são uma boa alternativa.
  • Não troque os produtos de frasco, preserve os rótulos das embalagens. Eles contêm informações importantes, como o número de telefone das empresas e orientações sobre como agir em caso de alergias ou ingestão acidental.
  • Objectos coloridos chamam a atenção das crianças. Por isso, opte por guardar produtos químicos, como os de limpeza, em vasilhas e caixas que não causem a curiosidade.
  • Verifique a validade dos medicamentos e dos produtos de higiene. Caso não estejam dentro da validade não os consuma.


Ponto de Vista infantil


Em caso de Intoxicação ligue para o 808 250 143

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Número Europeu de Emergência - 112

Em caso de acidente ou doença súbita ligue 112.

A chamada é gratuita e está acessível de qualquer ponto do país a qualquer hora do dia.

O 112 é o Número Europeu de Emergência, sendo comum, para além da saúde, a outras situações tais como incêndios, assaltos ou roubos. As chamadas efectuadas para o 112 são atendidas, em primeira linha, por uma Central de Emergência da PSP que apenas canaliza para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM as chamadas que à saúde digam respeito.

A sua colaboração é fundamental:
Faculte toda a informação que lhe for solicitada, para permitir um rápido e eficaz socorro às vítimas.

Informe, de forma simples e clara:
  • O tipo de situação (doença, acidente, parto, etc.);
  • O número de telefone do qual está a ligar;
  • A localização exata e, sempre que possível, com indicação de pontos de referência;
  • O número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro;
  • As queixas principais e as alterações que observa;
  • A existência de qualquer situação que exija outros meios para o local, por exemplo, libertação de gases, perigo de incêndio, etc.
Depois de feita a triagem da situação
Os operadores dos CODU indicam-lhe a melhor forma de proceder, enviando - se necessário - os meios de socorro adequados.
Lembre-se que as ambulâncias do INEM deverão ser apenas utilizadas em situação de risco de vida iminente.
No caso de não ser necessário enviar uma ambulância do INEM são dadas todas as informações sobre a melhor forma do doente ser transportado para as unidades de saúde adequadas.

Desligue o telefone apenas quando o operador indicar.

Da próxima vez que ligar 112 lembre-se:

As chamadas desnecessárias sobrecarregam o sistema, pondo em perigo de vida aqueles que realmente precisam de ajuda imediata. Os falsos alarmes afetam a capacidade de resposta às verdadeiras emergências.

INEM

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Aquecimento Global


O oceano e os seus habitantes vão ser afectados irreversivelmente pelos impactos do aquecimento global e pelas alterações climáticas. Os cientistas dizem que o aquecimento global, através da subida da temperatura da água do mar, vai elevar os níveis da água e alterar as correntes oceânicas.


Correntes Oceânicas

A água nos oceanos do nosso planeta encontra-se sempre em movimento – arrastada pelas marés, soprada pelas ondas, e movendo-se lentamente em volta do planeta pelas forças do Cinturão Termohalino Mundial (também conhecido como circulação termohalina). O Cinturão é alimentado pelas diferenças de temperatura e de salinidade das águas, e um dos seus componentes mais conhecidos, a Corrente do Golfo, transmite à Europa o seu clima relativamente moderado.

Para além de manter o clima moderado da Europa e de desempenhar um papel importante no clima do planeta, o Cinturão fornece uma corrente ascendente aos nutrientes do fundo do oceano, e aumenta a absorção oceânica do dióxido de carbono.

O que pode correr terrivelmente mal

De forma preocupante, estudos recentes comunicam que já podem existir provas de uma circulação mais lenta do Cinturão, ao largo da crista oceânica profunda situada entre a Escócia e a Gronelândia. E embora o Cinturão pareça ter funcionado de modo razoavelmente previsível ao longo dos últimos milhares de anos, uma análise aos núcleos de gelo tanto na Gronelândia como na Antárctida indica que nem sempre foi o caso. Num passado mais distante, alterações à circulação do Cinturão encontram-se associadas a alterações climáticas bruscas.

Resumindo, a diluição da salinidade do oceano – resultante do degelo do Árctico (e do lençol de gelo da Gronelândia) e/ou do aumento de precipitação – pode desactivar, atrasar ou desviar o Cinturão. Este arrefecimento dramático significaria uma enorme perturbação para a agricultura e para o clima europeus, e teria impacto em outras correntes e temperaturas nos mares de todo o planeta.

Subida do Nível das Águas do Mar

É esperada uma subida média global do nível das águas do mar entre 9 e 88 cm (3,5–34,6 polegadas) ao longo dos próximos cem anos, devido aos gases de estufa que emitimos até agora e às prováveis emissões futuras. O fenómeno acontecerá aproximadamente na mesma proporção devido ao degelo e devido à expansão térmica dos oceanos (a água expande-se à medida que aquece).

Mesmo esta projecção comparativamente modesta da subida do nível das águas do mar vai provocar destruição. Inundações costeiras e danos provocados por tempestades, linhas costeiras em erosão, contaminação das reservas de água potável por água salgada nas áreas agrícolas, inundação de zonas húmidas costeiras e das ilhas barreira e um aumento na salinidade nos estuários, todas serão realidades de uma subida do nível das águas do mar, mesmo que pequena. Algumas cidades e vilas costeiras em cotas baixas também serão afectadas. Os recursos essenciais para as populações insulares e costeiras, como as praias, a água potável, as pescas, os recifes de coral e atóis e os habitats da vida selvagem também se encontram em risco.

O lençol de gelo da Antárctida Ocidental

Há apenas quatro anos era consensualmente aceite que o lençol de gelo da Antárctida Ocidental era estável, mas um degelo inesperado na região está a fazer com os cientistas reavaliem essa hipótese.

Em 2002, a Larson B, uma plataforma de gelo de 500 mil milhões de toneladas que cobria uma área com o dobro da área da cidade de Londres, desintegrou-se em menos de um mês. Este facto não fez aumentar o nível do mar directamente, dado que o banco de gelo já se encontrava a flutuar, mas foi um alerta dramático para os efeitos do aquecimento verificado na área.

Depois disso, em 2005, o Programa Antárctico Britânico divulgou a descoberta de que 87 por cento dos glaciares na Península Antárctida tinham regredido ao longo dos últimos 50 anos. Nos últimos cinco anos, os glaciares em regressão perderam uma média de 50 metros (164 pés) por ano.

Potencialmente, o lençol de gelo da Antárctida Ocidental pode contribuir com uns seis metros (20 pés) adicionais de subida do nível da água do mar. Embora as hipóteses de isso acontecer serem consideradas baixas no terceiro relatório de avaliação do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, pesquisas recentes apresentam novas provas de importantes desagregações do lençol de gelo.

A totalidade do lençol de gelo da Antárctida contém água suficiente para elevar os níveis do mar em todo o mundo em 62 metros (203 pés).

Os glaciares da Gronelândia

Em Julho de 2005, cientistas a bordo do navio da Greenpeace “Arctic Sunrise” fizeram uma descoberta impressionante – provas que os glaciares da Gronelândia estão a derreter a um ritmo sem precedentes. Tratava-se apenas de mais uma prova de que as alterações climáticas já não são apenas uma perspectiva, elas já estão a chegar à nossa porta, e isto não é só uma força de expressão para quem vive em regiões costeiras.

Os dados indicam que o glaciar Kangerdlugssuaq, na costa oriental da Gronelândia, é provavelmente um dos glaciares mais rápidos do mundo, com uma velocidade de quase 14 quilómetros por ano. As medições foram feitas usando aparelhos de GPS de elevada precisão. No entanto, o glacial regrediu inesperadamente em cerca de cinco quilómetros desde 2001, após ter mantido uma situação estável ao longo dos 40 anos anteriores.

O grande lençol de gelo da Gronelândia encerra mais de seis por cento do volume total de água doce do mundo, e está a derreter muito mais rapidamente do que o esperado. Se toda a Gronelândia se derretesse, provocaria o aumento do nível da água do mar em quase vinte pés (seis metros). Os aumentos do nível da água do mar da ordem dos quatro a cinco pés (1,2 a 1,5 metros), podem significar que locais como Nova York, Amsterdão, Veneza ou Bangladesh vejam inundadas as suas zonas mais baixas.

A alarmante regressão do glacial Kangerdlugssuaq sugere que todo o lençol de gelo da Gronelândia esteja a derreter de modo muito mais rápido do que se acreditava anteriormente. Todas as previsões científicas para o aquecimento global partiram do princípio de ritmos mais lentos de degelo. Este novo indício sugere que a ameaça do aquecimento global é muito maior e mais urgente do que se acreditava anteriormente.

Destruição de Habitats

O aumento da temperatura está a influenciar toda a cadeia alimentar marinha. O fitoplâncton, por exemplo, que alimenta pequenos crustáceos incluindo o krill, cresce sob o gelo do mar. Uma redução no gelo do mar implica uma diminuição de krill – que, por sua vez, alimenta muitas espécies de baleias, incluindo as de grandes dimensões.

As baleias e os golfinhos encalham com altas temperaturas. As grandes baleias também correm o risco de perder as áreas de alimentação, devido ao degelo e ao colapso dos bancos de gelo, no Oceano Sul em volta da Antárctida,.

Espécies inteiras de animais marinhos e peixe encontram-se directamente em risco, devido ao aumento da temperatura – simplesmente não conseguem sobreviver em águas mais quentes. Algumas populações de pinguins, por exemplo, diminuíram em 33 por cento em certas regiões da Antárctida, devido à deterioração do seu habitat.

A ocorrência crescente de doenças em animais marinhos está também relacionada ao aumento da temperatura dos oceanos.

Greenpeace
http://www.greenpeace.org/portugal/pt/



terça-feira, 17 de julho de 2012

Previna os afogamentos


            O afogamento ocorre em locais como piscinas, rios e mares. No entanto, as crianças mais novas podem se afogar em apenas 2.5cm de profundidade. Estes acidentes podem causar danos permanentes no cérebro de uma criança e até mesmo a morte.
            Algumas indicações importantes:
  • Não deixe uma criança sozinha quando estiver próxima da água; 
  • Diga as crianças para não correrem, empurrar ou pular em outras crianças perto de piscinas, lagos, etc; 
  • As crianças devem ser observadas constantemente, mesmo em piscinas plásticas e banheiras; 
  • Tenha a certeza de que as crianças nadam em áreas seguras de rios, lagos, praias e represas mesmo que saibam nadar; 
  • As crianças devem usar coletes salva-vidas sempre que estiverem próximas da água. As bóias não substituem coletes salva-vidas; 
  • Poços, cisternas, caixas de água e outros reservatórios devem estar sempre fechados; 
  • Instale cercas de isolamento ao redor da piscina com pelo menos 1,5m de altura, equipadas com portões e travas; 
  • Baldes e bacias com água devem ficar fora do alcance das crianças; 
  • O rápido socorro é fundamental para o salvamento da criança que se afoga, pois a morte por asfixia pode ocorrer em apenas cinco minutos. Por isso é tão importante que pais, responsáveis, educadores e outras pessoas que cuidam de crianças aprendam técnicas de primeiros socorros;
Números Europeu de Emergência 112