quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Os brinquedos podem ser perigosos?


A profissão das crianças é brincar, e os brinquedos são as suas ferramentas. Mas nem todos os brinquedos servem…

Pedro (nome fictício), de 9 meses, estava em cima da cama dos pais, que lhe mudavam a roupa, quando alcançou a bola saltitona que a irmã, de 3 anos, aí pousara. Levou-a à boca e a bola ficou encaixada na traqueia, sem que os pais a conseguissem tirar.

Agora que o Natal se aproxima e que se escolhem os brinquedos para oferecer às crianças, todos os adultos têm um papel importante na prevenção de acidentes como este.

Se vai oferecer um brinquedo a uma criança – e sempre que alguém oferece ao seu filho – certifique-se que é seguro: verifique se não tem pontas aguçadas ou bordos cortantes e que as pilhas estão guardadas num compartimento próprio, que só pode ser aberto com uma chave de parafusos.

Todos
os brinquedos têm que ter a marcação CE e a indicação do nome e contactos do fabricante e representante. Se não forem adequados para crianças com menos de 3 anos, esta informação tem que estar presente.

Para bebés e crianças até aos 3 anos, escolha brinquedos macios, leves, resistentes e laváveis e que não tenham peças pequenas que a criança possa soltar e pôr na boca (rodas, olhos, cabelos, …). Os brinquedos ou peças não devem ser mais pequenos que 3,2cm, ou 4,5cm se forem esféricos ou semiesféricos (berlindes, bolas, ovinhos, etc.) nem fios ou cordões maiores que 22cm.

Em momentos de festa, em que a família e os amigos se reúnem, controle os brinquedos a que a criança tem acesso – muitas vezes os mais novos brincam com os brinquedos dos mais velhos!

Tenha especial atenção aos balões, que tantas vezes acompanham os presentes e que a criança põe na boca sem que ninguém dê conta.Em minutos pode aspirar o balão e deixar de respirar!


APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

LINHAS DE ÁGUA

Medidas Preventivas para o Período de Chuvas

A lei 58/2005, de 29 de Dezembro determina que:
Os proprietários ou possuidores de parcelas de leitos e margens de linhas de água, nas frentes particulares e fora do aglomerado urbano, tem a obrigação de manter o bom estado de conservação das mesmas, devendo proceder a sua regularização, limpeza e desobstrução dos álveos das linhas de água, de forma a garantir condições de escoamento dos caudais líquidos e sólidos em situações hidrológicas normais ou extremas.


Em casa não esqueça:
  • Mantenha limpos os esgotos, caleiras, algerozes, terraços, varandas e pátios.
A limpeza e desobstrução das linhas de água de drenagem natural é de responsabilidade:
  • Dos proprietários – nas frentes particulares, fora dos aglomerados urbanos.
  • Dos Municípios – nos aglomerados urbanos.
As intervenções devem ser executadas sob orientação da Administração da Rede Hidrográfica da região e devendo o proprietário dar conhecimento das mesmas a esta entidade.



Recomendações:
  • Realizar as acções de preferência entre Julho e Setembro;
  • Combinar entre os proprietários a execução de intervenções conjuntas para permitir uma maior eficácia e coordenação;
  • Promover a manutenção e/ou aumento da secção de vazão existente na linha de água;
  • Remover apenas detritos (vegetais e materiais sólidos) que possam criar obstáculos ao normal escoamento do curso de águas;
  • Encaminhar materiais removidos para local apropriado;
  • Não promover o aumento das cotas naturais dos terrenos nas margens, por forma a não alterar as condições de espraiamento das cheias.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ciclone



Os ciclones ou depressões, são áreas de pressão baixa em torno das quais o vento sopra no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio no hemisfério norte eno sentido dos ponteiro do relogio no hemisfério sul. Este tipo de depressões pode atingir alguns milhares de quilómetros de diâmetro e serem tão profundas quanto a troposfera (camada mais baixa da atmosfera, com cerca de 10 km de espessura). Com um mínimo de pressão no centro, este fenómeno apresenta uma circulação ciclónica, daí a origem do nome.

O ciclone pode ser de dois tipos: tropical ou extratropical. Os ciclones tropicais, como por exemplo os furacões, formam-se na cintura tropical, onde se deslocam geralmente, ocorrendo com maior frequência na parte ocidental das regiões tropicais dos oceanos Atlântico e Pacífico, no hemisfério norte. Os ciclones extratropicais, embora muito menos violentos do que os ciclones tropicais, são maiores, duram mais tempo, ocorrem mais frequentemente, principalmente nas latitudes médias elevadas, e afetam o estado do tempo em áreas muito mais vastas.
Os ciclones tropicais, potencialmente mais devastadores, provocam, muitas vezes, velocidades assombrosas de vento e precipitação intensa. A palavra ciclone, como se constata, não pressupõe, necessariamente, a ocorrência de uma grande tempestade. Consiste, isso sim, em um fenómeno comum (depressão) que, na sua manifestação mais intensa, se pode tornar devastador (furacão).

MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO

ANTES DO CICLONE

·         Ter sempre à mão um rádio portátil, uma lanterna elétrica e pilhas de reserva, bem como um estojo de primeiros socorros. Kit de emergência.
·         Reforçar os telhados, portas e janelas.
·         Desobstruir o sistema de drenagem ao redor da casa.
·         Guardar todo o material que se encontre nos pátios, varandas, etc.

 

DURANTE O CICLONE

·         Manter a calma e procurar acalmar as pessoas que estão connosco.
·         Seguir as instruções transmitidas no rádio.
·         Permanecer no interior da casa, afastado das janelas e das portas.
·         Se tiveres de sair de casa, desligue a eletricidade, feche o gás e água.
·         Afaste-se das áreas junto à costa, podem ser invadidas pelas marés.
·         Não ande de barco.
·         Se estiveres fora de casa, procure abrigo imediatamente.

DEPOIS DO CICLONE

·   Afaste-se das áreas sinistradas. O telefone só deve ser utilizado em caso de emergência.
·         Siga as instruções que forem difundidas pelas autoridades. 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dia Internacional para a Redução de Catástrofes



Dia Internacional para a Redução das Catástrofes, foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1989.
Celebra-se anualmente em Outubro,pretende-se alertar e refletir sobre a temática das catástrofes.
Ver formas de prevenção,  redução, e criação de uma sociedade mais capacitada de os enfrentar.

No âmbito das comemorações do Dia Internacional para a Redução de Catástrofes, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Loulé, no dia 9 Outubro realizou duas palestras para alunos do 1º Ciclo, sobre Catástrofes Naturais, terminando com a a realização do exercício de Evacuação do Cine-Teatro Louletano.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Cadeia de Sobrevivência

À luz do conhecimento médico atual, considera-se que existem três atitudes que modificam o resultado no socorro a uma vítima de paragem cardiorrespiratória (PCR):

1. Pedir ajuda, acionando de imediato o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM);
2. Iniciar de imediato manobras de Suporte Básico de Vida (SBV);
3. Aceder à desfibrilhação tão precocemente quanto possível mas apenas quando indicado.

Estes procedimentos sucedem-se de uma forma encadeada e constituem uma cadeia de atitudes em que cada elo articula o procedimento anterior com o seguinte. Surge assim o conceito de Cadeia de Sobrevivência, composta por quatro elos ou ações, em que o funcionamento adequado de cada elo e a articulação eficaz entre os vários elos é vital para que o resultado final seja uma vida salva.

A Cadeia de Sobrevivência representa, simbolicamente, o conjunto de procedimentos que permitem salvar vítimas de PCR. Para que o resultado final possa ser, efetivamente, uma vida salva, cada um dos elos da cadeia é vital e todos devem ter a mesma força.

Os quatro elos da cadeia de sobrevivência são:

1. Acesso precoce ao SIEM - 112
2. Início precoce de SBV
3. Desfibrilhação precoce
4. Suporte Avançado de Vida (SAV) precoce


1. ACESSO PRECOCE AO SIEM
O rápido acesso ao SIEM assegura o início da Cadeia de Sobrevivência. Cada minuto sem se chamar o socorro reduz a possibilidade de sobrevivência da vítima. Para o funcionamento adequado deste elo é fundamental que quem presencia uma determinada ocorrência seja capaz de reconhecer a gravidade da situação e saiba ativar o sistema, ligando adequadamente 112 - para poder informar o quê, onde, como e quem. A incapacidade de adotar estes procedimentos significa falta de formação. A consciência de que estes procedimentos podem salvar vidas humanas deve ser incorporada o mais cedo possível na vida de cada cidadão.

2. SBV PRECOCE
Para que uma vítima em perigo de vida tenha maior hipótese de sobrevivência é fundamental que sejam iniciadas, de imediato e no local onde ocorreu a situação, manobras de SBV. Isto só se consegue se quem presencia a situação tiver a capacidade de iniciar o SBV. O SBV permite ganhar tempo, mantendo alguma circulação e alguma ventilação na vítima, até à chegada de socorro mais diferenciado para instituir os procedimentos de SAV.

3. DESFIBRILHAÇÃO PRECOCE
A maioria das PCR no adulto ocorrem devido a uma perturbação do ritmo cardíaco a que se chama Fibrilhação Ventricular (FV). Esta perturbação do ritmo cardíaco caracteriza-se por uma atividade elétrica caótica de todo o coração, em que não há contração do músculo cardíaco e, como tal, não é bombeado sangue para o organismo. O único tratamento eficaz para esta arritmia é a desfibrilhação que consiste na aplicação de um choque elétrico, externamente a nível do tórax da vítima, para que a passagem da corrente elétrica pelo coração pare a atividade caótica que este apresenta. A desfibrilhação eficaz é determinante na sobrevivência de uma PCR.
Também este elo da cadeia deve ser o mais precoce possível. A probabilidade de conseguir tratar a FV com sucesso depende do fator tempo. A desfibrilhação logo no 1º minuto em que se instala a FV pode ter uma taxa de sucesso próxima dos 100%, mas ao fim de 8-10 minutos a probabilidade de sucesso é quase nula.

4. SAV PRECOCE
Este elo da cadeia de sobrevivência é uma “mais-valia”. Nem sempre a desfibrilhação é eficaz, por si só, para recuperar a vítima. Outras vezes a desfibrilhação pode não ser sequer indicada. O SAV permite conseguir uma ventilação mais eficaz (através da entubação endotraqueal) e uma circulação também mais eficaz (através da administração de fármacos). Idealmente, o SAV deverá ser iniciado ainda na fase pré-hospitalar e continuado no hospital, permitindo a estabilização das vítimas recuperadas de PCR. Integram também este elo os cuidados pós-reanimação, que têm o objetivo de preservar as funções do cérebro e coração.

A Cadeia de Sobrevivência tem apenas a força que tiver o seu elo mais fraco: de nada serve ter o melhor Suporte Avançado de Vida (SAV) se quem presencia a PCR não souber ligar 112!




Crianças em segurança - INSOLAÇÃO EM VEÍCULOS

Através deste filme tenta-se mostrar o que acontece a uma criança que fica apenas 30 minutos fechada dentro de um carro.

Este filme foi feito com a esperança de evitar lesões ou morte da criança.
A cada 10 dias, uma criança morre de insolação em veículos.

Esta é uma Reconstituição e ninguém foi prejudicado na realização deste filme. Red Castle Production /safekids

terça-feira, 11 de junho de 2013

Vigilância Florestal 2013



 Pelo sexto ano consecutivo o Serviço Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Loulé com o apoio das Juntas de Freguesia do Ameixial, Tôr, Alte, Benafim, Salir e Querença irá realizar o Programa de Voluntariado Jovem – Vigilância Florestal.
A atividade destina-se a jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos de idade, organizados em grupos de sete, sendo sempre acompanhados por um monitor. Cada brigada tem a durabilidade de uma quinzena, funcionando em dias alternados.
O programa de voluntariado ao longo dos anos tem fomentado a cultura de proteção e valorização do nosso património comum, a floresta e dar a conhecer a alguns jovens as freguesias do Concelho.    
            Outro dos objetivos das ações é a prevenção e deteção de fogos florestais, sensibilização e informação às populações (entrega de folhetos), interação com a população mais idosa e isolada.
            O programa terá início no dia 1 de Julho e decorrerá até dia 30 de Agosto.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Dia da Terra 2013

O Dia da Terra - Dia Internacional da Mãe Terra – foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2009 para marcar a responsabilidade colectiva e promover a harmonia com a natureza e a Terra e estabelecer um equilíbrio entre economia, sociedade e ambiente.

"O Dia Internacional da Mãe Terra é a oportunidade de reafirmar a nossa responsabilidade colectiva para promover a harmonia com a natureza numa altura em que o nosso planeta está sob ameaça das mudanças climática, exploração insustentável dos recursos naturais e outros problemas causados pelo homem. Quando ameaçamos o nosso planeta, deterioramos a nossa própria existência e a nossa sobrevivência no futuro", diz mensagem do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

O primeiro Dia Nacional da Terra aconteceu num movimento hippie americano, em 1970. Se por um lado a música e os jovens fomentava a liberdade e o respeito pelo próximo, de outro os americanos viviam no início de uma sociedade consumista onde se adquiriam automóveis com motor V8 e a indústria despeja produtos poluidores com pouco medo de represálias legais e das consequência ambientais futuras.

A ideia de uma data para marcar a luta pelo ambiente veio do senador Gaylord Nelson, após este ver a destruição causada por um grande derrame de óleo na Califórnia, em 1969. Ele recebeu o apoio do congressista republicano conservador Pete McCloskey e recrutou o estudante de Harvard Denis Hayes como coordenador da campanha.

No dia 22 de Abril, 20 milhões de pessoas nos Estados Unidos saíram às ruas para protestar em favor de um planeta mais saudável e sustentável. Milhares de escolas e universidades organizaram manifestações contra a deterioração do ambiente e engrossaram os grupos ambientalistas. Foi um raro momento que juntou até mesmo democratas e republicanos.

O resultado prático foi a criação da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos e dos actos do Ar Limpo, Água Limpa e das Espécies Ameaçadas. "Foi uma aposta", lembra o senador, "mas funcionou."